No dia 20 de agosto de 1774,
Joaquina com 12 anos e Inácio com 30 anos se casaram, no início do casamento arrendaram
a fazenda Lavapés, próxima à vila de Pitangui, e juntos começaram a construir
um imenso patrimônio, Joaquina se ocupava da vida doméstica, dedicava a criação
dos filhos e netos e dos negócios, gerenciando e administrando suas
propriedades, ampliando sua fortuna.
O casal do Pompéu prosperou
economicamente, e compraram a Fazenda de Nossa Senhora da Conceição do Pompéu,
localizada no centro-oeste de Minas, de Manuel Gomes da Cruz, anteriormente
pertencente a Antônio Pompéu Taques (primeiro morador de Pompéu).
Em 1784, o casal mudou-se
para a Fazenda do Pompéu já contava com 40 cavalos, 40 escravos, 9.000 cabeças
de gado, 3.000 éguas e 16 mulas de tropa. A matriarca contratou o
mestre de obras, Tomé Dias para construir um imponente e imenso casarão
iniciada em 1785, de dois pavimentos com 79 quartos, feitos de esteio de
aroeira em sistema de pau-a-pique antes da escritura oficial da fazenda do
Pompéu que foi lavrada posteriormente em 1792, conforme registrado em uma ação
de Antônio José de Faria movida contra Joaquina. Suas ruínas se mantiveram de
pé até 1954. Infelizmente, a relíquia foi demolida a 26 de abril de 1954 por
pessoas que ignoraram a sua importância histórica.
A partir do final do século
XVIII, com o declínio do ciclo do ouro, e com o aumento da migração dos mineradores
para as outras regiões auríferas, a produção agrícola aumentou de tal forma que
a capitania das Minas Gerais tornou-se autossuficiente, chegando a exportar sua
produção agrícola.
Naquela época formava um
mercado interno, os homens que se deslocavam para as áreas auríferas em busca
de pedras e metais preciosos não se preocupavam em organizar roças, estabelecer
vendas e afins, o que eles queriam era encontrar o ouro e enriquecer logo.
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