domingo, 10 de março de 2013


Quando morreu, Joaquina tinha 74 netos e 15 bisnetos. Joaquina deixou em testamento 11 fazendas, 40 mil cabeças de gado, e algumas centenas de escravos, fora baixelas de prata, bandejas, barras de ouro e outros tesouros. 
O latifúndio tinha uma área territorial de 48.400 km² que abrange hoje as cidades de AbaetéDores do Indaiá, Bom Despacho, Pitangui, Paracatu, Abaeté e Dores do Indaiá, Pompéu, Pequi, Papagaios, Maravilhas e Martinho Campos. Estas terras somadas eram maiores do que o estado do Rio de Janeiro, ou países como BélgicaSuíçaHolandaDinamarca e El Salvador.
Estima-se que sua fortuna hoje seria de aproximadamente dois bilhões de reais, mas talvez sua maior herança tenha sido a imagem múltipla que deixou: “Sinhá Braba” ou “Dama do Sertão”. Estas figuras que até hoje povoam a imaginação que ficou a posteridade na vasta descendência que deixou composta de 87 netos, 333 bisnetos, 1.108 trinetos, 14.637 tetranetos, sua descendência direta é estimada hoje em 80.000 pessoas.
Pela importância, influência e contribuição ao país. A família de Dona Joaquina pode ser comparada a família de Médici da Itália. Vários políticos importantes e outras autoridades de Minas Gerais são seus descendentes tais como:
Martinho Álvares da Silva Campos deputado, presidente da província do Rio de Janeiro, presidente do conselho de ministros e ministro da fazenda, Benedito Valadares - Governador de Minas Gerais, Afonso Arinos de Mello Franco - Ministro, embaixador e político, Gustavo Capanema - Ministro e Governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto - Governador de Minas Gerais, Francisco Campos - Ministro e Jurista, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta - Cardeal Arcebispo de São Paulo e Aparecida, Olegário Maciel -Engenheiro e político brasileiro.

Algumas pessoas que conhecem a história de Dona Joaquina do Pompéu afirmam que ela era uma mulher desonesta, não é o que relata Agripa Vasconcelos em seu livro “Sinhá Braba”, ele a descreve como uma mulher justa, caridosa, sensível e que costumava alfabetizar os escravos nascidos ou criados em suas senzalas, celebrava os enlaces matrimoniais dos casais de brancos e negros que se formavam em suas terras, para administrar sozinha o latifúndio era preciso ser enérgica,

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