Quando morreu, Joaquina
tinha 74 netos e 15 bisnetos. Joaquina deixou em testamento 11 fazendas, 40 mil cabeças de gado, e algumas
centenas de escravos, fora baixelas de prata, bandejas, barras de ouro e outros
tesouros.
O
latifúndio tinha uma área territorial de 48.400 km² que
abrange hoje as cidades de Abaeté, Dores
do Indaiá, Bom
Despacho, Pitangui, Paracatu, Abaeté e Dores do Indaiá, Pompéu, Pequi, Papagaios, Maravilhas e Martinho
Campos. Estas terras somadas eram maiores do que o estado do
Rio de Janeiro, ou países como Bélgica, Suíça, Holanda, Dinamarca e El
Salvador.
Estima-se que sua fortuna
hoje seria de aproximadamente dois bilhões de reais, mas talvez sua maior herança
tenha sido a imagem múltipla que deixou: “Sinhá Braba” ou “Dama do Sertão”. Estas
figuras que até hoje povoam a imaginação que ficou a posteridade na vasta descendência
que deixou composta de 87 netos, 333 bisnetos, 1.108 trinetos, 14.637
tetranetos, sua descendência direta é estimada hoje em 80.000 pessoas.
Pela importância, influência
e contribuição ao país. A família de Dona Joaquina pode ser comparada a família
de Médici da
Itália. Vários políticos importantes e outras autoridades de Minas Gerais são
seus descendentes tais como:
Martinho Álvares da Silva
Campos deputado, presidente da província do Rio de
Janeiro, presidente do conselho de ministros e ministro da fazenda, Benedito Valadares -
Governador de Minas Gerais, Afonso Arinos de Mello Franco - Ministro,
embaixador e político, Gustavo
Capanema - Ministro e Governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto -
Governador de Minas Gerais, Francisco
Campos - Ministro e Jurista, Dom Carlos Carmelo de
Vasconcelos Motta - Cardeal Arcebispo de São Paulo e Aparecida,
Olegário Maciel -Engenheiro
e político brasileiro.
Algumas
pessoas que conhecem a história de Dona Joaquina do Pompéu afirmam que ela era uma
mulher desonesta, não é o que relata Agripa Vasconcelos em seu livro “Sinhá
Braba”, ele a descreve como uma mulher justa, caridosa, sensível e que
costumava alfabetizar os escravos nascidos ou criados em suas senzalas,
celebrava os enlaces matrimoniais dos casais de brancos e negros que se
formavam em suas terras, para administrar sozinha o latifúndio era preciso ser
enérgica,
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